terça-feira, 7 de outubro de 2014

Entrevista Caderno SN - Sergipe Notícias


SN - O Senac em Sergipe é considerado uma referência nacional. Qual a razão dessa boa avaliação?

PE – A razão disso vem do comprometimento das nossas equipes com a missão do Senac. E mais, somos bastante austeros no trato das nossas contas, somos o primeiro Regional do Brasil a implantar o novo sistema de informática nacional, atuamos em todo o território de Sergipe, desenvolvemos integralmente aqui o Senac Pleno (uma plataforma de engajamento para alunos), somos comprometidos com nossos egressos na colocação no mercado de trabalho por meio do nosso Banco de Oportunidades. Trabalhamos com diálogo permanente entre a alta administração e o quadro de funcionários através dos Comitês de Gestão, Pedagógico e Socioambiental; e praticamos uma política de portas abertas a todos, com espírito inovador. Tudo isso, graças ao apoio dos nossos conselheiros e do nosso Presidente.


SN - Qual a importância da qualificação para a pessoa que deseja se inserir no mercado de trabalho?

PE – A cada dia que passa, maior se torna a importância da formação profissional para a ascensão social e a correspondente melhoria de renda. Todos os países que superaram o subdesenvolvimento, o fizeram por meio da Educação. Existe até um fenômeno econômico conhecido como “a maldição dos recursos naturais não renováveis”, que explica o porquê dos países mais bem providos de riquezas naturais serem todos subdesenvolvidos. Portanto, só acredito na melhoria da educação como saída para nosso Brasil, cujos indicadores educacionais são desastrosamente incompatíveis com os econômicos. Mas, falo em educação no sentido amplo, envolvendo a família e a comunidade, além da escola e dos poderes públicos: todos dando bons exemplos.


SN - Como o senhor avalia a receptividade dos trabalhadores formados pelo Senac pelo mercado sergipano?

PE – Muito boa. Mas, temos que melhorar sempre. As inovações tecnológicas promovem mudanças mais rápidas nos ambientes de trabalho do que nas ferramentas gerenciais e na academia, especialmente em alguns setores da economia. Isso, nos obriga a manter diálogo permanente com empresários e ofertantes de empregos para buscar feedback para nossas adequações. O nosso Banco de Oportunidades e a Sala do Empresário, são dispositivos que nos aproximam dos empregadores e nos permitem avaliar algumas oportunidades de melhorias para nossos cursos. De um modo geral, a maior dificuldade associada ao bom desempenho profissional decorre de problemas ligados a atitudes e comportamentos inadequados com a cultura empresarial e as regras de convívio social. Para minimizar essa carência criamos o Senac Pleno, um programa que oferece ricas experiências no trabalho em equipe e na disposição de fomentar uma postura mais colaborativa em nossos alunos.


SN – Na sua avaliação, quais as vantagens para os jovens que fazem cursos profissionalizantes?

PE – O curso técnico oportuniza acesso rápido a bons empregos. São muitos os jovens que saem desses cursos já disputados por empresas, até de outros Estados. No entanto, o jovem precisa se antecipar, isto é, fazer sua formação profissional para estar apto no momento que a oportunidade do emprego aparece. Isso exige espírito empreendedor porque aposta no futuro.


SN - O Senac tem planos de expansão das ações? O que o se pode esperar da instituição para os próximos anos?

PE – Hoje, além de nossa unidade mais tradicional, na av. Ivo do Prado, possuímos cinco escolas-anexas em Aracaju.  Mas, o aumento definitivo das instalações do Senac em Aracaju se dará com a construção da nova escola na avenida Maranhão, da Confeitaria-Escola Cacique Chá e do novo salão de beleza-escola. Além disso, todas nossas instalações próprias passam por reformas para garantir acessibilidade a pessoas com deficiência. O Senac possui também escolas em Itabaiana, Lagarto e Tobias Barreto. Estamos construindo novas unidades em Nossa Senhora da Glória e Estância.

Pretendemos, ainda, reforçar nossa atuação social com cursos gratuitos e mais atuação no interior sergipano, embora, em 2013, estivemos presentes em 90% dos municípios do Estado e cerca de 1% dos sergipanos foram nossos alunos em cursos gratuitos.


Publicado no jornal Correio de Sergipe - Caderno SN. Em 07/10/2014 

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